Life and Death Matters

I'm good at trivia, listen to progressive rock, drink Gin & Tonics, and read philosophy when nature calls. Curiously enough, I'm also single.

Wednesday, January 28, 2009

Clips que Marcam

O mundo certamente espera, ansioso, sem mais unhas para roer!, qualquer opinião minha sobre o que se desenrola em Gaza, Obama e tantos outros assuntos.  Como os israelenses e o Hamas ainda não terminaram de ser cretinos, e como o BHO só tomou posse há uma semana, falarei, então, para delírio geral dos meus três/cinco/não-mais-que-dez leitores(as), sobre música.  Mais precisamente, sobre música da qual eu gosto, já que sou, como bem sabem meus ávidos fãs, o centro de toda Existência.
Outro dia, por razão x, lembrei-me do Suede e seu primeiro hit single, Animal Nitrate.  Devia ter uns doze... é, doze anos, quando saiu o primeiro disco deles, e o clip da já mencionada canção me deixou atônito, meio perplexo.  Era foda: o Brett Anderson dando uns tapas num porco, dois homens se pegando (coisa que não existia na TV brasileira, se é que existe agora), uma música muito pegajosa e, como vim a descobrir depois, uma letra safada.
Bem, ao clip:
Fala sério, né, puta música.
Aliás, este clip é prova de que, se a canção/obra for boa, o clip, se bem feito, pode ser uma extensão muito interessante da música, como é o caso de Animal Nitrate ou, por exemplo, Jeremy, do Pearl Jam e Digging in the Dirt, do Peter Gabriel.
Percebo também que faz tempo que não vejo um clip tão (para mim) pertubador, apesar de ter aquele da Björk com os robôs se pegando.  Mas, verdade seja dita, não tenho mais doze anos de idade, e sou pervertido demais para me impressionar com essas coisas, além de não haver muito mais shock value para clips que não queiram envolver violência real, sexo explícito ou scripts do Charlie Kauffman.  É, também, uma grande pena que, para a vasta maioria dos artistas que tem (ou recebem) grana para fazer videoclips (estes podem vir a custar $500 mil dólares, se não tiver alguém de olho no orçamento), a decisão seja a de fazer clips com gente nos mostrando o quão ricos são (o hip-hop está cheio disso) ou o quão miserável e triste é sua existência (bandas emo ou tipo o 3 Doors Down), quando certamente há criatividade de sobra mundo a fora para que esse meio de expressão continue a ser inovador e impressionante.
Tendo isso em vista, deixo o(a) leitor(a) com mais um vídeo legalzão, que tem haver com a música, e não é seu suporte, mas sim uma extensão dela.
 
Beijos.

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